segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mulher guerreira!

Mulher guerreira
Ou menina faceira

Não se molda às circunstâncias

E se lhe privam o prazer,
Vira a guerreira
Não aceita imposições

Vai em busca, indo a luta
Para não se deixar morrer!

Mulher faceira
Menina guerreira

Quer viver plenamente,
buscando, amando,
desejando, sonhando,
e sentindo o prazer de viver.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tudo de Novo !




Um novo “primeiro encontro” com o sabor da chuva limpa...
Bate forte a ansiedade do novo “primeiro beijo”...
Medo de olhar de frente a nova “primeira alma”...
“Primeiro”...tudo de novo ... !

Quem sabe um toque involuntário...
Um novo “primeiro abraço”....
O medo do solitário de estar fazendo tudo errado....
Escondido num sorriso encabulado...

Guarda o prazer de olhar a chuva, e no segundo “novo encontro”
Falar para o seu “novo amor” : “...lembra da chuva limpa ?”
Regou esta linda flor....

Tudo novo.... “primeiro” tudo de novo...
Beijos, sorrisos, abraços....
Paixão...quero tudo de novo !

Um novo “segundo encontro” tem o sabor da ansiedade...
Não sei se falo..... não falo.... passo as mãos nos seus cabelos ?
Vontade de um longo “primeiro abraço”... longe da realidade...
Adivinhado quem vai pedir.... um longo “primeiro beijo”...

Contamos loucas estórias escondendo a timidez...
Andamos o mundo inteiro falando o que não se quer...
No fundo, causa tristeza.... esperar a nossa vez....

Mas, de repente, os olhos se encontram num toque de despedida...
Um leve beijo na face convida para o esperado
Não sei de onde encontro coragem para chamar-te de “querida”...
Fecho os olhos... e num suspiro....
O “primeiro” está encerrado...

A ansiedade ficou doce... o “primeiro” vira eterno...
Quente, longo e tão gostoso... seu perfume me invade...
Passo as mãos nos seus cabelos.....
Agora é realidade !

Sempre novo... “primeiro” tudo de novo ...
Beijos, abraços, sorrisos...
Paixão... quero tudo de novo !
Tudo de novo...

sábado, 6 de agosto de 2011

A pequena sereia!




Morri...
Até então não percebia, mas eu morria a cada dia, gota a
gota a sangrar...

Percebi...
Desesperei-me, não sabendo para onde caminhar...

Desisti...
Por um momento, por não me encontrar...

Perdi...
a mim mesmo, e de repente estava numa sala a buscar...

Vi...
Alguém chegar, tornando-se cada vez mais importante a me
apoiar...

Senti...
Tanta alegria, tanta solidariedade, tudo nada
familiar...

Envolvi...
E fui envolvido, num sentimento puro, era só felicidade
a brotar...

Vivi...
Tudo intensamente, querendo tocar, saborear, voar...

Venci...
As amarras, tirei a venda dos olhos, e vi um mundo
colorido a me esperar...

Sorri...
Você estava de braços abertos, carinhosamente a me
amparar...

Corri...
Até o arco-íris dos teus olhos, sentindo o calor de teu
sorriso a me animar...

Retribuí...
Esse abraço maravilhoso, com ânsia, feliz por finalmente
te encontrar...

Aprendi...
Que com você é divino conjugar o verbo adorar.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Escravos das Recordações



Sinto vontade de gritar, como se eu pudesse, sem os ouvidos ferir.
Vontade de partir, como, se eu soubesse, se tivesse sequer onde ir.
De ir, de sair, as asas domando as forças do vento e pronto!
Pronto a enfrentar o infinito, tão distante, tão próximo, a teu encontro!

As ondas do tempo, envolventes, a varrer, desta vida, as areias,
apagando marcas frescas, passadas, da nossa história recente,
ora delicadas vagas, serenas, sincopadas ao bater destas asas,
ora altaneiras, borrascosas, num turbilhão a nos confundir a mente.

Como explicar a força, que nos anima, nos faz seguir adiante,
quando, em verdade, temos consciência do ontem, presente,
em visões, reais como o zunir do vento em nossos ouvidos.

Escravos das recordações, peças pregadas em nossos sentidos,
a reviver, sempre e sempre, calafrios, tão reais quanto o agora,
sentimentos tão ciosamente guardados, ecos saudosos de outrora.